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16 Junho 2023 Equilibragem de rodas: o que é e com que frequência deve ser feita
Corpos em rotação entram em desequilíbrio quando a massa do corpo não está distribuída uniformemente em torno do seu centro. Então, o eixo de rotação geométrico não corresponde exatamente ao eixo principal de inércia do corpo, que equivale ao seu centro de massa. Em consequência, o corpo desequilibrado oscila durante a rotação, transmitindo vibrações a corpos adjacentes. Distingue-se entre desequilíbrio estático e dinâmico.
O desequilíbrio estático ocorre num corpo em rotação quando o eixo principal de inércia e o eixo de rotação são paralelos, mas não correspondem exatamente. Neste caso, há um plano apenas onde a massa não está distribuída uniformemente em torno do eixo de rotação.
No caso do desequilíbrio dinâmico, o eixo principal de inércia e o eixo de rotação não são paralelos. Então, há vários planos onde a massa não está distribuída uniformemente em torno do eixo de rotação.
Corpos rotativos podem ficar desequilibrados por algumas razões. Em rodas de automóveis, por exemplo, é típico haver uma distribuição desigual da massa em torno do eixo de rotação devido ao design de fabrico, devido a deformações originadas por colisões, devido à acumulação de detritos ou desgaste de material.
Desequilíbrios induzem tipicamente vibrações e ruídos no sistema rotativo e estão associados a um maior desgaste do sistema, por exemplo, nos rolamentos da roda para carros. Isto, por seu lado, implica maiores esforços de manutenção e gastos associados. Em geral, a eficiência energética do sistema diminui.
É possível corrigir um desequilíbrio através da adição, remoção ou deslocação da massa. No caso de rodas automóveis, a correção é feita por meio de adição ou remoção de massa em forma de contrapesos ao interior, ou exterior da jante.
Balanceamento das rodas: O que é isso?
As rodas do automóvel são componentes nos quais é normal ocorrerem desequilíbrios. Isto é indesejado, por comprometer a segurança e o conforto de condução, reduzir a eficiência de consumo de combustível e aumentar os custos de manutenção, por exemplo, dos pneus. Procura-se, portanto, compensar estes desequilíbrios.
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Devido à presença de uma válvula de ar, as rodas automóveis estão desequilibradas por conceção. Além disso, pode ocorrer um desequilíbrio como consequência de um desgaste desigual do piso do pneu, de deformações das jantes, de um deslocamento do pneu na jante ou da perda de um contrapeso. Tipicamente, isto acontece devido a colisões com o passeio ou travagens repentinas.
O desequilíbrio de uma roda pode ser medido e corrigido por meio de uma equilibradora de pneus automática. Para tal, a roda é colocada na máquina. Esta simula uma situação de condução, pondo a roda a girar a uma determinada frequência. A equilibradora possui sensores que permitem calcular o sinal de oscilação da roda e calcular o desequilíbrio dinâmico. Com base nesse cálculo, a máquina dá indicações precisas relativamente à posição e à massa dos contrapesos a colocar na roda. Por fim, o técnico prende contrapesos com a massa certa nos locais indicados.
Ainda assim, apesar de ser possível equilibrar a roda, é difícil equilibrar completamente as restantes peças rotativas junto da roda. Desequilíbrios no disco de travão automovel ou tambor, bem como do cubo de roda não são tidos em conta por estas máquinas. Contudo, há equilibradoras móveis que permitem analisar o conjunto rotativo quando este está montado no carro, possibilitando, assim, um equilíbrio dos componentes com maior precisão.
Equilibrar as rodas é necessário?
Uma roda desequilibrada transmite vibrações. Isto torna-se percetível no habitáculo e no volante a partir de uma determinada velocidade. Além disso, ocorre um desgaste desigual e prematuro dos pneus e um desgaste acentuado dos rolamentos e de outros componentes do carro. Em consequência, os custos de manutenção aumentam. Regra geral, quanto maior a velocidade, maiores os efeitos do desequilíbrio.
Normalmente, as rodas são equilibradas no momento em que se põem pneus novos. Contudo, convém equilibrar as rodas regularmente, posto que o uso continuado do automóvel origina novos desequilíbrios nos sistemas rotativos pelos motivos mencionados acima.
Este trabalho deve ser efetuado, em particular, quando se substitui os pneus de verão para carro pelos de inverno ou vice-versa, depois de um arranjo da jante ou do pneu, ou se se tornarem evidentes sintomas. Uma distribuição não uniforme da massa em torno do eixo de rotação na ordem de poucos gramas pode originar forças consideráveis nas rodas a altas velocidades.
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