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AdBlue: problemas e soluções
No mundo dos automóveis a diesel, a redução das emissões é um tópico cada vez mais relevante. Um dos sistemas que desempenha um papel central nessa missão é o catalisador de redução seletiva em combinação com o fluido AdBlue. Aqui explicaremos como funciona o catalisador de redução seletiva (SCR), o que é e para que serve o AdBlue, bem como quais os possíveis desafios relacionados com o uso deste sistema.
Para saber mais sobre o fluido leia o seguinte artigo: O que é o AdBlue: funcionamento, custos, aplicações
Para que serve o AdBlue
Trata-se de uma solução de água e ureia (32,5%) que ajuda a reduzir as emissões de óxidos de azoto (NOx) dos veículos a diesel. Este composto não é tóxico, é utilizado em veículos equipados com sistemas de redução catalítica seletiva (SCR) e contribui para que estes veículos cumpram as rigorosas normas de emissões, como a Euro 6.
O preço de AdBlue varia geralmente conforme o tamanho do recipiente comprado. Adquirir um volume maior tende a ser mais barato. Atualmente, o seu preço varia entre cerca de 0,53 €/l e 11,79 €/l.
A função principal do AdBlue é transformar óxidos de azoto nocivos em azoto e água, substâncias inofensivas para o ambiente e a saúde. Isto é particularmente importante para reduzir a poluição do ar e melhorar a qualidade do ar em ambientes urbanos.
MANNOL Carbamida
20l, Copo graduado universal
ECOBUDGET Carbamida
5l, Copo graduado universal
FEBI BILSTEIN Carbamida
10l
K2 Carbamida
18l, Copo graduado universal
K2 Carbamida
10l, Copo graduado universal
Como funciona um catalisador de redução seletiva
O sistema SCR (do inglês Selective Catalytic Reduction) é relativamente simples na sua conceção, mas eficaz. Os catalisadores destes sistemas são compostos por materiais porosos, contendo geralmente componentes catalíticos ativos como vanádio, molibdénio, tungsténio ou metais preciosos. O AdBlue é injetado no fluxo de gases de escape do motor a diesel após o filtro de partículas diesel e pouco antes dos gases passarem pelo catalisador. Mediante uma reação química no catalisador, o AdBlue decompõe os óxidos de azoto em azoto e vapor de água.
O processo descrito é fundamental para veículos a gasóleo modernos, permitindo-lhes cumprir os padrões de emissões. Sem este sistema e filtros de partículas, seria praticamente impossível que estes motores atingissem os níveis de emissão exigidos pelas normas atuais. É importante destacar que, havendo falta de AdBlue a reação descrita não ocorre.
Sistema AdBlue: problemas com o nível do depósito
Uma das questões mais comuns que os proprietários de veículos equipados com o sistema SCR enfrentam está relacionada com o aviso do AdBlue. Tratando-se de um fluido de desgaste, é normal que após um dado número de quilómetros a luz do AdBlue não se apague no painel de instrumentos, indicando que o nível do AdBlue está baixo. Trata-se de um sistema análogo ao indicador do nível de combustível.
O alcance médio de um depósito de AdBlue é de 5 000 a 15 000 km. O aviso do AdBlue geralmente surge quando o nível do fluido entra na reserva, indicando uma redução de alcance para poucas centenas de quilómetros. Ignorar o dito aviso pode resultar na incapacidade de arrancar com o automóvel, uma vez que para assegurar o cumprimento das normas legais de emissão estes sistemas bloqueiam o motor quando o fluido se esgota.
Se, por outro lado, a luz do AdBlue não se apagar após o reabastecimento, isto pode indicar, de facto, um problema técnico que deve ser verificado numa oficina especializada.
Outro problema que pode ocorrer é o abastecimento acidental do depósito de gasóleo com AdBlue. Este fluido não deve entrar no sistema de alimentação de combustível, pois pode degradar as tubagens e outros componentes. Se este engano ocorrer, não se deve ligar a ignição nem abrir a porta do condutor, posto que isto pode ativar a bomba de combustível. Em vez disso, deve-se contactar uma perito.
Além disto, tem-se comentado nos meios de comunicação social que alguns veículos não apresentam o aviso de reserva no painel de instrumentos a tempo, não sugerindo ao condutor o reabastecimento atempado. Este fenómeno provoca a imobilização forçada do veículo em viagem e implica uma visita custosa à oficina. A falha do aviso de abastecimento parece afetar uma série de fabricantes, incluindo a Renault e a Citroen.
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